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Foto: L201 Hypancistrus sp. macho

Tocas de Reprodução

Uma grande parte das espécies de plecos são cave spawners, ou seja, fazem as suas posturas em tocas. A sua maioria são espécies da subfamília Hypostominae, que engloba géneros como Hypancistrus, Ancistrus, Peckoltia, Baryancistrus, Panaques, entre outros.
Estas tocas de reprodução necessitam de preencher alguns requisitos, só assim serão alvo de procura para a respectiva postura. A sua altura, largura e comprimento deverão ser adequadas à dimensão da espécie no estado adulto, permitindo a entrada da fêmea e do macho, e por forma a que este último consiga encurralar a fêmea no seu interior. Desta forma, as tocas deverão ser abertas em apenas um lado, caso contrário a fêmea sairá pela extremidade oposta (no género Rinelorilaria da subfamília Loricariinae as tocas deverão ser abertas de ambos os lados, como um túnel).
As melhores opções são as tocas feitas em barro ou ardósia, mas existem outras opções que também poderão resultar.
Para que se tenha sucesso na reprodução nem sempre existe uma lógica linear para a melhor acção a tomar, pelo que na maioria das vezes é necessário experimentar várias tocas, com pequenas alterações entre as mesmas (mais 1cm, menos 1cm, entrada em formato oval, triangular, em barro, em ardósia,...) até que, inicialmente, o macho aceite uma toca e inicie o processo de acasalamento. É normal verificar uma luta entre machos em disputa da melhor toca.
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Estas tocas não funcionam apenas para a reprodução, servem também como refúgio para as fêmeas ou mesmo para exemplares mais pequenos.
No habitat natural não existem estas tocas tão perfeitas que providenciamos nos nossos aquários, sendo que muitas vezes são os próprios plecos que escavam as suas tocas, como é o exemplo de uma das imagens abaixo de tocas feitas nas margens dos rios (visualizamo-as fora de água pelo facto da foto ter sido tirada em época seca, pois na época de chuvas o nível das águas sobem).
Nas fotos abaixo verificamos igualmente que uma lata de refrigerante ou um tijolo perdido acabaram por ser opções de refúgio (o autor das fotos encontrou um exemplar de hypancistrus zebra dentro da lata).
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Fotos: Rio Xingu | Cedidas por Peter Petersen
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Foto: Retirada do livro Back to Nature Guide to L-Catfishes | Ingo Seidel
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